sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Artigo: Desastres, consequência ou castigo?

Olá estimados leitores. Esta manhã estava lendo a Revista Teologia nº 8 e encontrei um artigo que foi escrito a quase um ano, mas que vale para os dias de hoje, especialmente depois deste desastre no Rio de Janeiro. Leiam, reflitam e depois comentem:


Desastres, consequência ou castigo?
 
Os seguidos desastres naturais e todos os prejuízos, que com eles vem num amargo e triste pacote, parecem não serem mais novidades em nossos dias. É verdade que chuvas fortes sempre fizeram parte da rotina de muitas cidades e regiões em todos os tempos, porém, ultimamente as notícias têm deixado muita gente com o pé na lama, contabilizando o que restou. Basta lembrar os estragos das chuvas do início deste ano (2011) na região serrana carioca, com um saldo de quase 1.000 mortos; ano passado das cidades alagoanas e pernambucanas arrasadas; as quase 300 mortes no início de 2010, no litoral carioca; em 2008 as chuvas do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, que surpreenderam, onde não havia registros de tamanha destruição. Sem contar da maior enchente de todos os tempos, em julho passado no Paquistão ceifando mais de 1.700 vidas e mais de 3 mil na China. Em janeiro a Austrália teve uma área maior do que a França e a Alemanha juntas alagadas. Diante de tantos números, seriam estes desastres naturais consequência ou castigo?
De acordo com pesquisas científicas, publicadas na última semana, é preciso olhar para um provável futuro mais devastador e estar prevenido. Segundo pesquisadores, o conjunto de gases do efeito estufa está mudando e muito o clima, com tempestades mais frequentes e intensas. Deixam o alerta: quem planeja construir ou reformar, precisa considerar a possibilidade de serem reincidentes tais desastres.
Aos céticos ou não, o fato é: poucos parecem se preocupar. Não há estrutura, não há fiscalização, não há educação, não há limites. Se a chance de ocorrer entre 20% e 90% mais enchentes, conforme pesquisa da Universidade de Oxford, deveria no mínimo mobilizar cada cidadão, órgão fiscalizador, governo, a se prevenirem, evitando-se maiores prejuízos.
Se para cada catástrofe o único culpado é o Criador, então falta conhecimento e razão, somos péssimos administradores dos recursos e sabedoria que Ele nos concedeu, afinal “as misericórdias do Senhor, são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim, renovam-se cada manhã” (Lamentações 3.22,23). Misericórdia significa que Deus não permite que soframos o castigo pelo mal que cometemos. Assim sendo, também não nos exime a responsabilidade de tomarmos decisões em prol do hoje e das gerações que estão por vir. Antes de sofrermos as sequelas, de nossos mal pensados atos, o bom seria construir casas e vidas sobre algo sólido, sobre a rocha (Mateus 7.24). Em Cristo, pela sua misericórdia, Deus continua permitindo um raio de “sol sobre maus e bons e chuva sobre justos e injustos” (Mateus 5.45). Você pode começar hoje evitando piores saldos. Ainda há salvação!
Rev. Márlon Hüther Antunes — Maceió-AL, pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil - Artigo de 21 de fevereiro de 2011.
Tenham todos uma ótima sexta-feira.
Fiquem com Deus.
Abraços, MIX.

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