domingo, 20 de abril de 2014

Ahhh o amor!!!

Quando diziam que o "amor" era algo complicado, eu pensava que as pessoas que diziam isso eram malucas. Eu sempre pensei assim: o "amor" é algo simples, ou você ama de verdade, ou não. Que doce ilusão essa minha.
Na realidade, o "amor" é, muitas vezes, complicado sim, e todos que dizem isso são malucos sim. Porque já endoidaram pra tentar responder a pergunta: Será que ela/ele realmente me ama? Será que eu to amando a fulana(o)?  E enquanto tentam responder pra si mesmos, começam a ficar malucos, malucos de paixão, malucos em busca da conquista do coração da pessoa amada. Aí enquanto tentam nessa tentativa desesperada de encontrar o par perfeito, acabam dizendo: "Éhhh, o amor é algo complicado." 
Na realidade ele é complicado porque não enxergamos com os olhos da razão, mas com o coração. Aí vem aquela outra famosa frase: "O amor é cego". Claro que é cego, desde quando o coração tem olhos. Os enamorados gostam de complicar aquilo que a princípio era pra ser simples, descomplicado. O amor é algo belo, simples. SIMPLES sim, mas não deixa de ser grande. 
O amor está nos pequenos gestos, numa rosa ou caixa de bombom. Numa inticada básica só pra encher o saco. As coisas simples são aquelas que nos cativam e fazem com que a gente solte aquele "Awnnnn *-*". A gente vê muito disso quando aparece em nossa página inicial do face aqueles vídeos de crianças falando sobre o amor. Elas não falam de algo complicado. Elas falam nos pequenos gestos do dia-a-dia. Tipo: "Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas sem esperar que a outra pessoa ofereça as batatinhas dela." ou "Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos mesmo se conhecendo a muito tempo".
Porque complicamos aquilo que era pra simples? Não ame esperando que a pessoa devolva o amor. Simplesmente ame. Pegue uma flor de um jardim qualquer na volta do trabalho e entregue para sua amada. Lave ou enxugue a louça. Troque a fralda de seu filho. Diga um muito obrigado, nem que seja por qualquer coisa. Agradeça sempre. Seja gentil. Se preocupe com a "cara fechada". Converse. Dê um bommm diaaa, um boa noite, um dorme bem. O amor está nos pequenos gestos e são eles que fortalecem a relação.
Porque queremos sempre impressionar através de grandes gestos?  Uma joia caríssima, um perfume francês, um carro novo? Porque complicamos aquilo que é simples?
Conquiste todos os dias o coração da pessoa amada através de pequenos gestos como dividir a batata-frita. Se você quer fazer uma loucura pela pessoa amada, faça, mas lembre-se: o amor é simples. Por isso, AME, simplesmente AME.
Diego N.

Ressuscitou - Castelo Forte!

Feliz Páscoa, Cristo Ressuscitou. ELE vive, NÓS também viveremos.

Segue, abaixo, uma linda música da banda Castelo Forte, chama-se Ressuscitou!



Uma Feliz e Abençoada Páscoa a todos.
Fiquem na paz de Cristo.
Diego Elias Neumann.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Feridas - Arautos do Rei

Uma música muito linda, que fala sobre a Paixão que Cristo teve por cada um de nós



Que Deus vos abençoe,
Diego E. Neumann.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Domingo de Ramos - Domingo da derrota, mas também da vitória.

Ontem, Domingo de Ramos. Tivemos as finais dos campeonatos estaduais em nosso país. Para vários times como: Grêmio, Atlético-MG, Vasco e Santos foi o domingo da derrota. Perderam o título nos seus respectivos estados. Porém, também foi um domingo vitorioso, para os campeões estaduais, como: Inter, Cruzeiro. Flamengo e Ituano.
Ontem, Domingo de Ramos, também lembramos da entrada TRIUNFAL de Jesus em Jerusalém. Muitos achavam que era um entrada vitoriosa, de um grande rei, porém Jesus, entrou de forma humilde, montado num jumento. Ele não estava caminhando para a vitória, mas para a derrota, para a Morte. Era um caminho para a cruz. Ele sabia que dentro em poucos dias ele seria, traído, negado, açoitado e seria pendurado no madeiro e lá ele morreria.
A morte de Jesus na cruz foi o ponto final da sua derrota. Lá Ele morreu por causa do pecado. Não do seu pecado, mas Ele tomou sobre si a nossa culpa e foi sacrificado em nosso favor. Ele se entregou para a derrota por AMOR a nós.
A maior briga do ser humano é justamente aceitar que a sua salvação veio através da cruz, ou seja, aceitar que a sua vitória sobre o pecado veio através de uma derrota. Por causa disso muito buscam a salvação por meio de obras. Não aceitam a cruz e pensam que a vitória para obter a salvação deve partir de seus próprios esforços. Contudo foi na cruz que Deus exaltou a Cristo sobremaneira, foi nela que Cristo nos deu a vitória.
Muitas igrejas hoje escondem esta derrota de Cristo por nós. Dizem que nós podemos vencer a morte pelos nossos próprios esforços. Mas então Paulo nos ensina a lidarmos com a derrota. Ele diz para nós termos o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus. E que sentimento foi esse? Foi um sentimento de humilhação, de servidão, ou seja, sentimento de derrota. A derrota de Cristo também é a nossa derrota, pois os nossos pecados foram crucificados com Ele na cruz.
Na derrota de Cristo na cruz nós ganhamos a vitória sobre a morte. E a grande vitória do cristão é a honra que nós temos de confessar que Jesus Cristo é o nosso Senhor (Fp 2.11). Ele é o Senhor que ama tanto as suas criaturas a ponto de morrer na cruz por elas. Pois por meio daquele que nos amou nós somos mais que vencedores.(Rm 8.37)
No Domingo de Ramos, inicia a semana da derrota e da vitória. Derrota na Sexta-Feira, e vitória sobre a morte no Domingo de Páscoa. Que Deus vos abençoe nesta Semana Santa. Em nome de Jesus. Amém.

Diego Elias Neumann.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Antes do Final - Palavrantiga

Segue abaixo uma música linda de uma banda que eu curto muito:



Abraços, fiquem na paz de Cristo.
Diego Neumann.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Uma simples poesia

"Poderia em um verso explicar o que sinto em meu coração
Mas parece que nem com um Aurélio em minhas mãos
Palavras não traduzem este sentimento, esta emoção
É um misto de dor, de cor, de amor e paixão.

As mesmas palavras que tento traduzir, 
Simplesmente se espalham com o vento,
levam para muito longe aquilo que um dia gostaria de lhe falar,
mas tenho medo, medo que você se vá.

Mesmo sabendo que eu já te perdi, eu não desisto de você
Eu já tentei várias vezes te esquecer, deixar você partir,
mas como o sol aparece todos os dias, e a lua todas as noites,
você reaparece em meus pensamentos mesmo sem ser convidada.

Talvez um dia isso que existe entre nós dê certo.
Talvez não precise tentar expressar em um verso aquilo que sinto por você,
Talvez em um gesto, em um olhar, você irá entender, que
Talvez, mesmo longe, eu só penso em você."


(Não sei se é assim que se escreve poesia, mas pelo menos eu tentei kkkkkk)
Tenham todos uma ótima quinta-feira.
Diego Elias Neumann.

terça-feira, 1 de abril de 2014

"MEU AMOR" - por Fabrício Carpinejar


"Todo mundo repara ou lembra quando empenhou a primeira vez eu te amo numa relação. 



Qual o momento exatamente. O dia, a hora, os minutos. Após o sexo, embevecido. Ou no cinema escorregando as palavras num beijo. Ou antes de um aceno ao trabalho.

Aquele eu te amo que rodopiou na garganta até ganhar a forma da boca. Aquele eu te amo que fora ensaiado em diversos momentos de alegria, e recuou por vergonha. 

Quando ele vem, é um balbucio: estranho, inseguro, desajeitado como um pedido de desculpa. 

Sim, o primeiro "eu te amo" é um pedido de desculpa: 
- Desculpa, eu te amo. 

- Desculpa, eu me ferrei. 

- Desculpa, não quis, só que aconteceu. 

O primeiro eu te amo é uma série vitoriosa de fracassos. Fracasso da amizade (não consigo ser mais seu amigo). Fracasso da independência (não consigo mais viver longe de você). Fracasso da mentira (não consigo mais mentir para você).

A declaração aparece tímida. Temos que sempre repetir - este é o constrangimento. O primeiro eu te amo nunca é ouvido. E ainda enfrentaremos a pergunta desconfiada de nossa companhia: - O que você disse?

Ai, como é sufocante. Muitos mentem e, já acovardados, não insistem. Expor o eu te amo parte de uma tontura, repetir é embriaguez. 
O primeiro eu te amo surge com voz de adolescente, aquele timbre indefinido, arenoso: metade infância, metade adulto. Soprado, sussurrado, comovido.

É um caminho sem volta. Um desabafo que se consome em decisão e que se impõe como destino. Depois não tem como alegar que errou, que se confundiu, não há retratação possível, seu advogado não poderá construir nenhuma versão convincente para desfazer o mal-entendido. 

Mas o primeiro eu te amo, ainda que represente uma estreia da vida a dois, é discreto diante de outro movimento dos lábios que costuma passar despercebido. 
Quando chamamos o nosso par de "Meu Amor". Quando personificamos o Amor. 

Quando ele deixa de ser um nome, alguém, para ser o nosso próprio sentimento. 

Quando abandonamos seu registro, seu batismo, para tratá-lo como se fosse a nossa emoção encarnada.

Não tem como consertar, a projeção virou realidade. É quando realmente confiamos nossa individualidade.  

É amor para cá, é amor para lá, é amor para acordar, é amor para dormir, é amor para pedir qualquer coisa, é amor no e-mail, no telefone, nos cartões. É amor amor amor infinito, dobrado, multiplicado, incansável.

Está feito o estrago. Se nos despedirmos, se nos separarmos, não estaremos nos afastando de uma pessoa, e sim do Amor."

Por Fabrício Carpinejar - Coluna Publica na página 2 da edição do dia (01 de abril de 2014)